sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

Compulsão alimentar: como identificar?

 


Dr. Sérgio Pistarino, especialista no tratamento da compulsão alimentar, identifica algumas características da doença.





Comer compulsivamente e pensar em comida o tempo todo são um dos sintomas que afetam milhares de brasileiros:  O Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica (TCAP). Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 4,7% da população brasileira sofre com esses distúrbios, principalmente jovens mulheres.

O distúrbio é caracterizado por uma necessidade incontrolável de consumir uma grande quantidade de alimentos em um curto espaço de tempo. Essa ingestão ocorre mesmo sem a presença de fome ou necessidade física do alimento. Além desses indícios, ainda podem ser destacados o hábito de comer escondido, mesmo quando há ausência de fome, ou por comer excessivamente com sentimento de culpa após a alimentação.

Para o médico especialista em compulsão alimentar, Dr. Sérgio Pistarino, as pessoas confundem muito o termo “gula” com a compulsão. “Pode acontecer de, em alguns momentos, existirem exageros alimentares de forma descontrolada, mas que por si só não apresentam um diagnóstico. É comum às vezes exagerar em ocasiões como um churrasco, ou pizza, porém são situações pontuais”, explica.

Geralmente os quadros de transtornos compulsivos estão relacionados a repercussão emocional e acaba tendo a comida como válvula de escape. O médico também explica que para ser caracterizado como compulsão, tem que ter uma frequência, por exemplo, de três a quatro episódios por mês. "Isso pode acontecer em um estado de ansiedade, depressão, ou síndrome de burnout", comenta o especialista.

Sintomas da compulsão alimentar

Dr. Sérgio Pistarino identifica três principais pilares da doença:

·        Quantidade de comida- Para o especialista é importante observar a quantidade de comida que a pessoa coloca no prato;

Descontrole- Você consegue observar o que está comendo? Existe uma briga interna com o que devo, ou não comer? Caso sim, é preciso sinal de alerta.

·        Culpa- Sentimento de culpa por comer de forma exagerada.

Independente do caso, o diagnóstico é feito por um médico especialista. “Cada paciente tem um perfil e uma rotina diferente. As estratégias alimentares são um complemento”, diz o especialista. Sendo assim, os tratamentos devem ser analisados por uma equipe médica multidisciplinar, com a colaboração de psiquiatras, psicólogos e nutricionistas.

“Procurar ajuda é essencial para identificar os fatores, e deve ser tratada o quanto antes para não prejudicar a saúde mental e física”, complementa.

Na clínica High Five Health, contamos com especialidades da saúde, medicina, nutrição, educação física e psicologia, com a missão de ajudar a melhorar a saúde de cada pessoa com diagnóstico de compulsão alimentar”, finaliza.


Fonte de Pesquisa: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/


quarta-feira, 23 de novembro de 2022

Carne criada em laboratório é segura para comer, diz órgão dos EUA

 

"A FDA está comprometida em apoiar a inovação no fornecimento de alimentos", aponta o comunicado do órgão norte-americano. A expectativa é de que o aval da FDA dê impulso à indústria de carne cultivada.




A Food and Drug Administration (FDA, equivalente à Anvisa nos Estados Unidos) avaliou como seguro para alimentação humana, pela primeira vez, o consumo de carne cultivada a partir de células e sem matar animais. A análise foi sobre o produto de frango cultivado da Upside Foods, da Califórnia.

"A FDA está comprometida em apoiar a inovação no fornecimento de alimentos", aponta o comunicado do órgão norte-americano. A expectativa é de que o aval da FDA dê impulso à indústria de carne cultivada.

Na prática, a Upside Foods ainda tem muitos obstáculos a superar, incluindo as inspeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, antes de poder vender seus produtos.

Para o presidente do Good Food Institute, um centro de estudos sem fins lucrativos com foco na expansão da carne cultivada e baseada em vegetais, Bruce Friedrich, a aprovação da FDA é um marco para o futuro dos alimentos.

"A carne cultivada estará disponível em breve para os consumidores nos EUA que desejam que seus alimentos favoritos sejam produzidos de modo mais sustentável, com a produção exigindo uma fração da terra e da água da carne convencional quando produzida em escala", afirmou ele.

Uma das maiores críticas à pecuária em relação ao meio ambiente é a quantidade de gás metano emitida pelo gado.

A concentração de metano, um dos responsáveis pelo efeito estufa, atingiu níveis recordes, segundo relatórios feitos pela Organização das Nações (ONU) divulgado neste mês. Estratégias para reduzir essa poluições têm sido discutidas na Cúpula do Clima (COP-27), em Sharm el-Sheik, no Egito.

Concorrente da Upside Foods, a start-up Eat Just foi a primeira a receber autorização para comercializar carne artificial em Singapura, em 2020. Em maio deste ano, ela fechou acordo com uma fabricante de equipamentos para desenvolver tanques gigantes onde pretende produzir frango e carne bovina em larga escala.

Enquanto esperam poder servir carne de laboratório para os humanos - o que ainda é muito complicado, além de caro - , outras empresas querem conquistar o mercado de alimentos para animais de estimação, a priori menos difícil de satisfazer do que a seus donos.

Em países como Holanda, Portugal e Espanha, diferentes iniciativas também tentam produzir carne cultivada em células para atender à demanda de consumidores que rejeitam a ideia de sacrificar animais para se alimentar. 

(COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)


     Fonte de Pesqisa: https://www.noticiasaominuto.com.br/

quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Sete motivos para você devorar duas fatias de abacaxi por por dia

 


O abacaxi contém bromelina, uma substância que ajuda a lutar contra as inflamações



abacaxi além de ser delicioso, também é extremamente rico nutrientes. 


Consumido na quantidade certa esta fruta pode oferecer inúmeros benefícios para a saúde. De acordo com o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS), a dose diária recomendada de abacaxi são duas fatias. Em função dos seus compostos, o alimento tropical ajuda a manter a saúde e ajuda na prevenção de doenças.

Veja sete benefícios que comer abacaxi oferece ao corpo humano: 

1. Diminuição da inflamação

O abacaxi contém bromelina, uma substância que ajuda a lutar contra as inflamações. Isso ajuda a diminuir o inchaço, a dor e acelera o processo de cura de feridas. Além disso, ajuda a eliminar as células 'más'. Por ajudar a regenerar os tecidos  é muitas vezes aplicado em lesões de atletas.

2. O coração funciona melhor

A vitamina C do abacaxi protege o organismo de problemas vasculares e ajuda na produção de colágeno nos ossos, músculos e vasos sanguíneos.

3. Ajuda a emagrecer

Por conter bastante água, o abacaxi é um excelente diurético e, consequentemente, um bom aliado para o corpo, ajudando a diminuir a retenção de líquidos. O consumo de abacaxi diminui a vontade de comer doces, sendo como tal muito indicado para quem deseja perder peso. Recomenda-se consumir duas fatias da fruta com canela em pó logo de manhã. 

4. Contribui para a preservação da memória

As substâncias presentes na fruta atuam diretamente nos nossos neurotransmissores, promovendo a melhoria da renovação celular, e desse modo preservando a memória e prevenindo doenças neuro-degenerativas como o Alzheimer. 

5. Auxilia no controle do colesterol e triglicerídeos

O abacaxi é um ótimo remédio natural para diminuir os níveis de colesterol, pois ajuda a normalizar esta dislipidemia no sangue por ser rico em fibras solúveis que melhoram o trânsito intestinal e diminuem a captação do colesterol proveniente da alimentação. Além disso, por possuir fibras solúveis que ajudam a reduzir a concentração de gordura na corrente sanguínea, contribui para baixar os valores de triglicerídeos no sangue.

6. Prevenção do risco de AVC

O abacaxi contém muito potássio, que ajuda a reduzir a pressão sanguínea e ajuda a prevenir acidentes vasculares cerebrais.

7. Conserva a juventude por mais tempo

Esta fruta é riquíssima em manganês, que protege as células do corpo dos radicais livres, que destroem as células e aceleram o envelhecimento da pele dos órgãos.


 Fonte de Pesqisa: https://www.noticiasaominuto.com.br/


quarta-feira, 2 de novembro de 2022

Evitar comer entre refeições ajuda a emagrecer, confirma especialista

 

Leia as recomendações que Tim Spector, professor e especialista em epidemiologia genética, partilhou com o DailyMail.




Existem muitas dicas e conselhos que, supostamente, o podem ajudar a perder peso, mas nem todos foram comprovados pela ciência. No entanto, ao DailyMail, Tim Spector, professor e especialista em epidemiologia genética, confirmou que, por exemplo, evitar comer entre refeições é uma forma fácil de perder peso. 

Ao jornal, o especialista realça que "se as pessoas estão preocupadas com a sua saúde e peso, o melhor é evitar comer entre as refeições". 

Isto comprova-se, especialmente, quando se analisa os níveis de obesidade nos países que seguem uma dieta mediterrânica, e se comparam com os do Reino Unido, acrescenta. É que, no geral, estas pessoas "não fazem lanches entre as refeições. O conceito de que as pessoas sofrerão se não comerem algo às 11h00 e às 16h00 é estranho e recente"

Além disto, ao jornal, o especialista também afirma que existem vários estudos onde é confirmado que "fazer pequenos lanches, entre as refeições, não arruína o apetite" para as outras refeições, mas quando se aposta em alimentos processados, como biscoitos e batatas fritas, é provável que fique com fome e até coma mais, acrescenta.

Aliás, o especialista afirma ainda que a pior hora do dia para lanchar é à noite", altura em que muitas pessoas "fazem uma ceia extra com alimentos batatas fritas, bolo, sorvetes ou chocolate quente".

Se estiver com muita fome, o professor recomenda que aposte em fruta, acompanhada de frutos secos, uma opção muito mais prática e saudável. 


       Fonte de Pesqisa: https://www.noticiasaominuto.com.br/

segunda-feira, 24 de outubro de 2022

Pandemia pode levar a aumento de transtornos mentais, diz especialista

 

Fatores de estresse ambiental agravaram quadro em grandes centros.





Os transtornos mentais são consequência de uma vulnerabilidade biológica herdada pelo ser humano, da influência que existe dentro das famílias e dos fatores ambientais, disse o professor Jair Mari, do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), ao participar hoje (6) do 39º Congresso Brasileiro de Psiquiatria, em Fortaleza. 
 
Com a pandemia, os fatores de estresse ambientais tornaram-se muito mais importantes, principalmente nos grandes centros urbanos. “Porque nós vivemos um momento de reclusão, de afastamento, de ameaça, de mortes. Várias situações inusitadas. Costumamos dizer que foi um dos maiores experimentos psicológicos que a humanidade já enfrentou”, afirmou Mari.

Na interação entre fatores biológicos e ambientais, com o peso pendendo para o crescimento dos fatores ambientais, é esperada uma epidemia de transtornos mentais, disse o professor, em entrevista à Agência Brasil. Segundo Mari, os problemas mais emergentes envolvem várias situações, e os transtornos mentais já estavam entre as condições em que normalmente havia crescimento da sobrecarga das doenças.

“Enquanto se tem condições, como câncer e doenças cardiovasculares, que estão reduzindo a incapacitação, mesmo antes da pandemia, a incapacitação relacionada com os transtornos mentais e, em particular a depressão, já estavam aumentando”, disse o psiquiatra. Por isso, essa sobrecarga, “muito provavelmente”, tende a aumentar ainda mais. São esperados vários transtornos mentais relacionados com o que aconteceu e que tenderão a crescer, acrescentou.

Adolescentes

Com o confinamento, os adolescentes, que necessitam do contato social, do apoio dos pais, passaram a usar a mídia social com mais intensidade, o que trouxe riscos, como o sex bullying, a rejeição virtualmente imaginada ou real e sanções dentro de um grupo. O professor lembrou que, para um adulto, dois anos passam mais rapidamente do que para adolescentes, para os quais aquele período é importante na definição da sexualidade, da profissão futura e no reconhecimento que os pares têm deles. A covid-19, porém, mudou totalmente o contato com as pessoas. Para eles, o período da covid-19 foi marcante e trouxe consequências.

Cresceu muito o uso da internet, de videogames, houve adição à internet, transtornos associados com a adição à internet. De acordo com Mari, são elementos que já vinham aparecendo, e os problemas foram acentuados com a pandemia. Os adolescentes ficaram muito ligados à internet, e veio também a questão do contágio social. Um exemplo foi a divulgação de notícias nas escolas, como massacres, que rolam rapidamente entre os alunos, ou mesmo cópia de movimentos como anorexia nervosa e violência. “Esse contágio muito maior do que nas nossas épocas de mídias sociais também traz algo importante em termos de saúde mental”, afirmou.

Mari destacou ainda a vulnerabilidade dos adolescentes ante o tédio e a solidão. “Antes da pandemia, os dados já denotavam uma frequência elevada de solidão, que é a porta de entrada para um estado de ansiedade importante, para um estado de depressão. E estamos notando que, nessa população, está havendo aumento importante de estados de ansiedade, de depressão e de solidão.

Crianças

Outra consequência da pandemia foi o fechamento das escolas, que levou as crianças à perda de tempo de aprendizado, de leitura e de matemática, entre outras disciplinas. “Sabemos que elas têm um atraso de desenvolvimento nessas áreas, mas não sabemos o quão recuperável ele vai ser”, ressaltou Jair Mari.

Para o psiquiatra, isso pode acentuar um impacto no desenvolvimento das crianças, em especial as de classes sociais mais desfavorecidas, de escolas públicas, que não têm muito estímulo ou condições para continuar estudando no formato online.

Com isso, acentua-se mais um fator de desigualdade social importante no país, e essa desigualdade social está fortemente relacionada com transtornos sociais, como ansiedade e depressão. “Não sabemos o impacto que esse atraso trará no desenvolvimento das crianças. Já foi percebido que muitas crianças e adolescentes abandonaram a escola. E, quando não existe inclusão dessa parcela da população, pode haver aumento de transtornos mentais.”

Idosos

Outro grupo vulnerável é o dos idosos que, na grande maioria, não têm domínio da internet, nem das novas tecnologias, e ficaram mais afastados das pessoas, reduziram a atividade física, aumentaram o nível de estresse, de solidão. O professor disse que pode haver grande impacto na vida dessas pessoas, com aumento da solidão e, mesmo de casos de demência, por causa da falta de estímulos cognitivos, de leitura e de compartilhamento.

Mari mencionou ainda mudanças provocadas pela pandemia nas famílias, com aumento de divórcios e construção de novos núcleos familiares, levando os mais velhos a um isolamento maior, que também propicia o desenvolvimento de transtornos mentais.

Na população em geral, há os efeitos do vírus em si, que traz consequência cognitiva importante, a chamada covid longa, que é a perda de paladar, olfato, o impacto que o vírus pode ter trazido entre um grupo de pessoas na parte cognitiva, de memória, exigindo reabilitação dessa área, alguns com fadiga intensa e outros com o fenômeno do branco cerebral ou apagão cerebral. “Aí, a pessoa perde toda a capacidade de processamento da linguagem, de raciocínio e também preocupa, porque está deixando de exercer sua capacidade funcional, laboral, afetiva. Nós temos aí vários ingredientes nas crianças, nos adolescentes, nas pessoas adultas e nos idosos que nos levam a imaginar que teremos, sim, uma consequência importante na área da saúde mental”.

Aspectos positivos

Jair Mari destacou que, de positivo, ocorreu a aceitação de que não somos invulneráveis. “Somos seres humanos vulneráveis, saúde mental faz parte da saúde geral e é algo relevante para se cuidar. Está se abrindo uma perspectiva de olhar para esses problemas de forma menos preconceituosa, mais inclusiva”. Este é o ponto positivo, afirmou.

O que se deve fazer então, questionam as pessoas. É preciso identificar precocemente os problemas, ampliar o treinamento de profissionais capazes de dar o tratamento psicológico necessário, expandir a parte de acolhimento, assistência a terapias breves, fazer uso benigno das tecnologias, usar a telemedicina, o atendimento online, evitando que as pessoas gastem dinheiro em transporte e beneficiando a população socioeconômica mais vulnerável.

Políticas

O professor da Unifesp salientou a necessidade de políticas para inclusão de todas as adversidades humanas, desde os transtornos mentais até os problemas de gênero, de raça, de modo a tornar a sociedade mais inclusiva, oferecendo melhores condições de habitação, saneamento e educação, para reduzir o risco de a pessoa desenvolver transtorno mental. “É preciso entrar com políticas eficazes para cuidar dos adolescentes, de modo a evitar comportamentos de contágio de violência, de bullying, de sex tape (gravação de ato sexual), identificar esses problemas e agir.”

Mari recomendou também ações para combater o uso de drogas e o tédio na adolescência, estimulando nas escolas aulas de arte, como teatro, e de esporte. Ele lembrou também o quanto é importante para uma criança vestir uma camisa e uma meia do time de futebol. Com isso, há integração entre as pessoas. Essas iniciativas evitam os problemas emergentes, disse o professor.

No caso dos idosos, Mari sugeriu que se procure saber se estão desenvolvendo uma depressão importante e que se busque a integração destes em redes de saúde, promovendo saúde e diversão, e cuidar do ambiente. “A pandemia também mostrou o quanto o ambiente é importante. As pandemias surgem por causa desse desequilíbrio. É importante preservarmos a floresta e buscarmos menos consumo, uma sociedade com consumo responsável, com reutilização, a chamada economia circular, e evitar o consumismo. A pandemia nos alertou para várias questões futuras que a humanidade deve olhar com mais cuidado”, concluiu o professor.


       Fonte de Pesqisa: https://www.noticiasaominuto.com.br/

domingo, 16 de outubro de 2022

Alzheimer: sinais podem ser detectados até 9 anos antes de diagnóstico específico

 

Atualmente, existem poucos tratamentos eficazes para demências ou outras doenças degenerativas, como o Parkinson.







Cientistas da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, revelaram que é possível detectar sinais precoces de demência até nove anos antes de o paciente receber um diagnóstico específico, como Alzheimer.
No trabalho publicado nesta Sexta-Feira, (14/10), na publicação Alzheimer's & Dementia: The Journal of the Alzheimer's Association, o grupo de cientistas analisou informações do Biobank, o banco de dados biomédicos britânico. 

A equipe descobriu sinais de dificuldades em várias áreas específicas, como a solução de problemas e a lembrança de números específicos."Quando olhamos para a história dos pacientes, fica muito claro que eles já apresentavam alguns sinais de problemas cognitivos muitos anos antes de os sintomas se tornaram óbvios o suficiente para gerar um diagnóstico", afirmou Nol Swaddiwudhipong, principal autor do estudo.

As descobertas levantam a possibilidade de, no futuro, pacientes em maior risco de desenvolver algum tipo de demência fossem mapeados para intervenções precoces ou para testes clínicos de novos medicamentos.

Atualmente, existem poucos tratamentos eficazes para demências ou outras doenças degenerativas, como o Parkinson. 

Em parte, isso ocorre porque as doenças só são diagnosticadas depois que os sintomas aparecem, embora a degeneração propriamente dita comece muito anos (e até décadas) antes. Isso significa que, quando os pacientes são recrutados para testes clínicos de novos tratamentos, pode já ser muito tarde para que o curso da doença seja alterado.

A análise das informações reunidas no banco de dados biomédicos revelou que pessoas que desenvolveram Alzheimer já apresentavam um desempenho pior do que indivíduos saudáveis em tarefas de resolução de problemas, tempo de reação a estímulos, capacidade de lembrar de números, memória prospectiva (nossa capacidade de lembrar de algo para fazer mais tarde), entre outros. Isso também foi constatado em pessoas que desenvolveram uma forma rara de demência chamada de demência frontotemporal.

Remédio para diabetes pode diminuir risco de demência

Um estudo publicado ainda esta semana na revista científica BMJ Open Diabetes Research & Care descobriu também que alguns medicamentos contra a diabete podem reduzir em até 22% o risco de demência em pacientes. Segundo os pesquisadores, as descobertas ajudam a planejar melhor a seleção de medicamentos para pacientes com diabete tipo 2 e com alto risco de demência, quadro clínico que afeta as funções cerebrais e está associado aos seus dois subtipos principais, Alzheimer e demência vascular.

Os cientistas compararam o risco de aparecimento de demência em pacientes com diabete tipo 2, a partir dos 60 anos, tratados com três classes de medicamentos: sulfonilureia (SU), tiazolidinediona (TZD) e metformina (MET). O tratamento durou pelo menos um ano e, após este período, o grupo que tomou TZD teve um risco 22% menor de ter qualquer tipo de demência em comparação aos participantes que usaram apenas a MET.

Segundo eles, os resultados trazem contribuição significativa à literatura sobre os efeitos de medicamentos contra diabetes para a demência. O estudo, entretanto, é considerado de caráter observacional. A equipe acredita que pesquisas futuras podem redirecionar agentes antidiabéticos orais para a prevenção de demência e podem considerar priorizar o uso de TZD.

         Fonte de Pesqisa: https://www.noticiasaominuto.com.br/

domingo, 9 de outubro de 2022

Dicas para dormir bem quando tem o nariz entupido

 

                   Não deixe que a gripe lhe tire horas de sono.




                                                A época da gripe chegou e com ela vêm, com toda a certeza, muitos espirros e, claro, narizes entupidos. Como pode ser muito complicado dormir, quando mal se consegue respirar, o Metro pediu alguns conselhos a especialistas. 

                                              Ao jornal, os especialistas da Boots, cadeia de farmácias britânica, explicam que muitas pessoas pensam que este problema, é causado pela acumulação de "muito muco nasal espesso, no entanto, embora isso seja um fator, a principal causa de um nariz entupido é, geralmente, inflamação e inchaço dos tecidos que revestem o interior do nariz". 

                                          Algo que pode piorar, significativamente, durante a noite, quando se está deitado já que existe "um aumento do fluxo sanguíneo para toda a parte superior do corpo, incluindo o nariz".

                                      Então, para o ajudar a dormir, pelo menos, oito horas, quando está engripado, partilharam alguns conselhos e truques muito úteis. 

                                      "Respirar o vapor de um banho quente ou de uma tigela de água quente pode ser útil", dizem os especialistas, já que o vai ajudar a manter as passagens nasais húmidas e soltar muco.

                                   Criar um vaporizador facial, em casa, é muito simples só precisa de encher, até metade, uma tigela grande, com água a ferver. Depois deixe arrefecer, ligeiramente, e adicione menta ou eucalipto. A seguir, segure o rosto sobre a tigela, colocando uma toalha sobre a cabeça, para não deixar o vapor escapar, descreve o jornal.       

                                   Procurar tratamento na farmácia é sempre boa ideia. "Gotas salinas ou sprays nasais também podem ajudar a soltar e limpar o muco." Além disto, na farmácia, também encontra outras opções, só precisa de pedir ajuda. 

                                  Os especialistas afirmam que para dormir, como deve ser, é essencial que mantenha a cabeça, ligeiramente erguida, apoiada numa almofada, por exemplo. Assim vai "deixar a gravidade fazer o seu trabalho".

                                 Fazer isto, vai ajudá-lo a limpar as passagens nasais e reduzir a pressão nos seios da face. No entanto, não colocar a cabeça muito alta, pode acabar a noite com dores no pescoço. 

          Fonte de Pesqisa: https://www.noticiasaominuto.com.br/

Compulsão alimentar: como identificar?

  Dr. Sérgio Pistarino, especialista no tratamento da compulsão alimentar, identifica algumas características da doença. C omer compulsivame...